segunda-feira, 16 de novembro de 2009
tutorial usar o Paint do Windows?
Ao lado do Bloco de Notas (notepad.exe), o Paint do Windows (mspaint.exe nas versões atuais e Paint Brush-pbrush.exe nas versões mais antigas), tem sobrevivido às mudanças da Microsoft no seu set de programas nativos. O motivo é muito simples, qualquer sistema operacional precisa ter um editor de textos TXT, um editor gráfico BITMAP (*), um editor de textos formatados RTF, um mapa de caracteres - e o nosso bom Paint tem servido muito bem para o "feijão com arroz" da área gráfica.
O editor gráfico do Windows nunca teve grandes sonhos de se tornar mais robusto, nunca se tornou multi-layer, não tem fundo invisível, não é bom para fazer montagem, não tem multiescalonamento de zoom, etc, e nunca teve maiores ambições do que ser um editor básico para computadores pelados recém configurados. Porém, no básico ele funciona maravilhosamente e, se bem aproveitado, pode fornecer serviços rápidos e descomplicados para quem está sem tempo.
Um exemplo de uso rápido: quando preciso imprimir uma partitura que está em formato A4 numa folha de tamanho Ofício, abro-a no Paint e aciono no menu o item “Imagem” --» “Alongar Distorcer”. No controle “Redimensionar vertical” coloco o valor de 125 % e pronto, a partitura estará pronta para aproveitar o espaço vertical a mais na folha de ofício, alongando um pouco a imagem tornando-a mais legível.
Outro uso clássico é a conversão rápida de formatos: você tem um arquivo BMP e quer transformá-lo em JPG, reduzindo o tamanho e customizando a compressão, tudo bem, o Paint faz sem muita complicação. Para alterar o tamanho da imagem, você vai usar o mesmo comando de redimencionar, só que usando o mesmo número tanto para a vertical, como para a horizontal – para valores abaixo de 100 %, a imagem vai encolher e acima, vai aumentar. Na versão do Vista desapareceu o controle de qualidade de imagem do JPG (define o tamanho do arquivo), mas nas versões anteriores ela existe.
O Paint, por ser um programa básico, chega a ser irritante se você quer um pouco mais de recursos e não pode, ou não sabe pilotar o canhão do Paint Shop. Para resolver as limitações que tanto irritam os usuários que querem um editor BITMAP básico, uns carinhas resolveram pegar o Paint Brush e dar umas turbinadas. Eles mexeram tanto ao longo dos anos que se transformou num novo programa chamado PAINT.NET.
Tudo o que você não conseguir resolver com o Paint, vai conseguir fazer com o Paint.net, eu uso os dois no Windows Vista, além de usar também a artilharia pesada do Photo Shop e do Painter X da Corel. O moral da história é que a robustez do programa gráfico não é o que importa e sim a imaginação do artista. Mesmo que você possa criar imagens belíssimas com o Paint, outros usuários não será mais capazes só porque são mestres em Photo Shop, nesta área tudo dependo do talento e talento não é coisa que dependa dos recursos do programa.
(*) BITMAP – É o formato gráfico que não trabalha com linhas geométricas e sim com um mapeamento de bits. No bitmap a tela é dividida em pixels como se fossem pequenos quadradinhos, onde os traços são definidos pela sequência de pixels “pintados”. É o formato mais popular que origina as terminações: BMP, GIF, PNX, TIFF, JPG, TGA, DDS, etc.
Programas gráficos, paint, Windows, photo shop, paint.net, jpg, bitmap, painter
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